Deveríamos nos conhecer melhor.

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Onde está aquela(e) garota(o) que ia mudar o mundo?! Agora assiste a tudo em cima do muro…

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Por mais que possamos discutir racionalmente toda a inércia que somos capazes de manter por anos e anos… nada como refletirmos sobre o passado, o presente e a possibilidade de futuro, Lembrando que, quando este chegar, teremos o presente.

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Quero que você guarde essa pergunta: o que você anda fazendo com a sua vida? – embora eu saiba o quanto seria bom que alguém aparecesse, num simples artigo de internet, e fosse capaz de responder uma pergunta tão cara como essa, tenho que admitir que estou muito longe de ter uma resposta.

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Ficaremos em outro ponto.

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Qual foi a última vez que você foi capaz de almoçar prestando atenção no que comia, sem todas as distrações de uma TV ou da internet? Engolindo rapidamente tudo o que tem pela frente, pensando em inúmeras atividades por fazer, planejando atividades futuras que são, em boa parte, tão impraticáveis quanto todas as outras ilusões que criou anteriormente e que não realizou até agora?

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Muitos de vocês talvez pensem que este pode ser 1 + 1 artigo sobre atenção plena e a capacidade de estar no aqui e no agora, desenvolvendo atividades meditativas, bem próximas das práticas vindas do Oriente. Embora eu também tenha um profundo respeito por essas disciplinas não é por aí que iremos.

SABOTAR OU MEDITAR?

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Toda essa pressa e intromissão de outras atividades e atenções que descrevia ao falar sobre o almoço não estão aí inutilmente. Nosso psiquismo se organiza através de narrativas e, como já é bem claro para mim dentro do consultório, caso eu pergunte qual a função de fazer tantas tarefas ao mesmo tempo em que se deveria aproveitar a comida, todos nós teremos uma boa gama de desculpas.

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Somos as histórias que contamos e sempre acaba existindo uma narrativa muito bem amarrada que justifica tudo aquilo que fazemos. SOMOS NOSSOS MAIORES SABOTADORES.

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O QUE TE IMPEDE DE ENTREGAR O RESULTADO DO SEU PLANEJAMENTO?

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“A vida que levamos reflete a vida que queremos ter.” Desembargador Paulo Alcântara

Por Arquivânia de Paula

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